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Resenha: Delírio (Lauren Oliver)


Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?
Lena Halloway, mais conhecida por Lena Tiddle devido ao seu passado, é um garota comum que conta os dias para a chegada de sua intervenção. Sua única esperança é tirar uma boa nota na avaliação, ir para uma boa universidade e conseguir um bom par. Além de, claro, ser curada. Amor Deliria Nervosa é uma infecção perigosíssima. Toda a sociedade está alertada dos perigos e deve passar pela cura aos 18 anos. Mas alguns revoltosos ainda existem, bem como o mito de um mundo além das fronteiras.